domingo, 14 de dezembro de 2008

Louvemos o Rei

H.A. 010 - Louvemos O Rei
Letra: Robert Grant (1779 - 1838)Música: Johann Michael Haydn (1737 - 1806)Publicada em: Sacred Melodies - II, 1815
Sir Robert Grant deu à igreja um hino de primeira grandeza com “Louvemos o Rei”. O hino é baseado no Salmo 104, mais uma livre impressão do pensamento, de que uma paráfrase. Em qualidade literária, imagens, ritmo e estilo , é um hino admirável. Foi publicado pela primeira vez em “Christian Psalmody” de Edward Bickersteth em 1883. A paráfrase do Salmo 104 de Kethe foi o que inspirou este hino a Grant. Inicia-se assim:
“Louve minha alma o Senhor, fale bem do Seu NomeÓ Senhor nosso grande Deus, qual é Tua aparência,Assim passando em glória, quão grande é Tua fama,Honra e majestade em Ti brilham intensamente.”
H. Augustine Smith sugere que o Samo 104 e o hino “Louvemos o Rei” são, ambos, comentários sobre os seis dias da criação em Gênesis. É interessante traçar este paralelo. Através do hino há títulos de divindade que são ricos de sugestões escriturísticas: “Rei”, “Escudo”, “Defensor”, “Ancião de Dias”, “Criador”, “Autor”, “Amigo” e “Redentor”.
A melodia “Lyons” vem de Johann Michael Haydn, um irmão mais novo de Franz Joseph Haydn. Michael Haydn era um violonista de sucesso, pianista, organista, regente de coro, e compôs consideráveis músicas para a igreja. Franz Joseph considerava a música para a igreja de seu irmão, superior a sua própria.
Melodias desta natureza não deveriam ser cantadas de forma apressada e animada, com marcação estrita de compasso, mas de uma forma mais livre, no estilo tradicional. A meia nota no fim de cada uma das quatro linhas poderia ser mantida por três tempos, e com isso o efeito seria melhorado. Em melodias como esta um ritmo mais flexível, intensifica a beleza do hino.